Querido John, perdoe o meu sumiço, não encontrava as
palavras certas para lhe dizer tudo o que vem acontecendo, na verdade não sei
se existem palavras certas, mas estou lhe escrevendo para que isso não me sufoque.
Ah John, toda alegria partiu-se, foi-se com o vento e cá estou novamente presa
a solidão e a mesma parece gostar de habitar em meu coração. O brilho no olhar
já não existe, já não sei mais qual o significado da palavra “felicidade”.
Estou perdida John, o farol, que antes me ajudava encontrar o caminho de volta,
se apagou. Caí em um buraco e não tenho forças para sair, estou sentindo as palavras
sumirem de dentro de mim, estou com medo. Não sei o que fazer John, estou sem
rumo mas prometo tentar me reerguer como das outras tantas vezes.
(2° Carta)
- Nanda Vaz
(2° Carta)
- Nanda Vaz
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